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De cara nova: Jardim Botânico do Rio realiza visitas guiadas no Solar da Imperatriz

Construção histórica, que data do século XIX, passou por reestruturação do pórtico e da fachada. Grupos podem participar nesta sexta (22) e no sábado (23)

Por Luiza Maia
Atualizado em 19 out 2021, 18h03 - Publicado em 19 out 2021, 17h50
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  • Após passar por reformas, o histórico Solar da Impeatriz, localizado no Jardim Botânico, recebe o público nesta sexta (22) e no sábado (23) para visitas guiadas gratuitas.

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    Grupos de até 15 pessoas poderão participar da atividade, mediante inscrição prévia pelo e-mail cvis@jbrj.gov.br ou telefone (21) 3874-1808. A saída para o local será feita em um micro-ônibus, com ponto de encontro no Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Rio.

    Além do passeio, os participantes também receberão o livro Solar da Imperatriz, organizado pela historiadora Alda Heizer. A obra apresenta curiosidades sobre o prédio, que possui elementos da arquitetura colonial portuguesa e influências do estilo neoclássico europeu.

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    Nesta primeira fase do processo de revitalização do Solar, iniciada em março deste ano, foram reformados o pórtico e a fachada da construção. Na próxima etapa, será revitalizado o auditório – antiga capela da propriedade – e, por último, serão renovadas as instalações elétricas e hidráulicas da edificação.

    Construído no século XIX como sede da Fazenda do Macaco, o prédio é um raro exemplar da arquitetura semi-rural no Rio. O espaço teve diferentes usos a partir do fim do século XIX, como sede do Asilo Agrícola, em 1884, do Serviço Florestal do Brasil, em 1938, além de abrigar parte da extinta Fundação Pró-Memória, de 1973 a 1989, e cursos da Fundação Getúlio Vargas.

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    Em 2001, após passar por sua última reestruturação, o local foi reinaugurado para sediar a Escola Nacional de Botânica Tropical, a primeira criada na América Latina, que oferece cursos voltados aos ecossistemas do Brasil e à conservação de espécies.

    O Solar da Imperatriz recebeu este nome devido à crença que a propriedade teria sido dada de presente por D. Pedro I para sua esposa, D. Maria Amélia. No entanto, o presente recebido pela imperatriz foi outra Fazenda dos Macacos, localizada na região do Andaraí, na Zona Norte.

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    A construção está situada na área do Horto Florestal, limítrofe ao Parque Nacional da Tijuca, e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1973. Em razão da sua importância histórica e cultural, o local integra a Trilha do Patrimônio, uma rota que apresenta os principais monumentos e os cinco sítios arqueológicos do Jardim Botânico.

    Rua Jardim Botânico, 1008. Sex. (22) e sáb. (23), 10h/11h e 14h/15h. Grátis.

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