Em junho, a Federação Internacional de Tênis anunciou o Rio como sede da Copa do Mundo de Beach Tênis, que será realizada entre 4 e 10 de outubro. “As praias da cidade são um terreno familiar para os principais jogadores do esporte no mundo e estamos muito felizes que o evento anual mais importante seja realizado no Brasil em 2021”, comemorou o presidente da instituição, David Haggerty.
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Inventada pelos italianos em meados de 1987 na província de Ravenna, a modalidade chegou às terras fluminenses – mais especificamente às nossas areias – no início do século e vem conquistando cada vez mais adeptos. Não à toa, a escolha do local para sediar o campeonato.
Segundo dados da Confederação Brasileira de Tênis, a quantidade de praticantes triplicou nos últimos cinco anos: hoje são contabilizados 2 000 filiados atraídos pela versão praiana. É daqui também a campeã sul-americana Joana Cortez, ex-número 1 do mundo.
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O esporte é uma mistura do tênis tradicional, vôlei de praia e badminton, com regras e práticas que vêm se modificando ao longo dos anos. Disputada predominantemente em duplas mistas, a brincadeira consiste em manter a bolinha acima do chão e da rede de 1,70m com o uso de raquetes.
“O sucesso do beach tênis se deve pela facilidade com que se aprende a jogar, principalmente quem tem idade mais avançada ou qualquer dificuldade em se movimentar. É uma modalidade muito democrática”, explica Flavia Muniz, atleta profissional da seleção brasileira e dona de uma escola que leva seu nome na Praia de Ipanema.
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Escalada para disputar os Jogos Pan-Americanos no início de agosto, em Florianópolis, ela conta ter visto o número de alunos triplicar no último ano – a mais velha deles tem 82 anos de idade.
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Por ser praticada na areia, é uma opção que melhora o tônus muscular e o condicionamento físico, além de ajudar no funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório. Também é uma boa escolha para quem quer perder uns quilinhos, pois promove rápida perda de calorias. Com tantos benefícios, fica fácil entender por que o Brasil se tornou a segunda maior força do mundo no esporte, atrás apenas do berço italiano.