MPB, pagode e gospel dominam a preferência musical dos cariocas

Pesquisa Cultura nas Capitais também mostra que a população do Rio frequenta mais festas juninas que o Carnaval de rua

Por Da Redação
20 fev 2025, 12h39
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Djavan, Péricles e Kleber Lucas: MPB, pagode e gospel dominam os ouvidos cariocas  (./Divulgação)
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Ao lado da capital pernambucana, o Rio de Janeiro pode ser considerado o pilar de resistência à música sertaneja, que domina a preferência no restante do país.

É  o que mostra a pesquisa Cultura nas Capitais, realizada pela JLeiva Cultura & Esporte, que percorreu o Distrito Federal e as 26 capitais brasileiras para entender os hábitos culturais de seus moradores. Foram entrevistados 19 500 cidadãos.

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De acordo com o levantamento, a MPB é o gênero musical preferido de 39% dos entrevistados cariocas. Em seguida, vêm o pagode, citado por 30% das pessoas, a música gospel (25%), rock (24%), pop (19%), sertanejo (17%), samba (15%) e funk (13%).

Em 24 capitais e no Distrito Federal, o sertanejo é o gênero mais ouvido por 34% das pessoas. Apenas o Rio e o Recife aparecem resistentes ao ritmo.

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Além disso, o estudo mostra que a capital fluminense está acima ou igual à média nacional em quase todas as atividades listadas (livros, jogos eletrônicos, cinema, teatro, shows e visitas a locais históricos, entre outros), à exceção de eventos de dança e saraus.

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“A pesquisa mostra como a escolaridade é um fator determinante para atividades culturais, e os bons números da cidade neste sentido já potencializam este acesso”, observou João Leiva, diretor da empresa responsável pela pesquisa, ao jornal O Globo.

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Outra curiosidade é que, apesar de o Carnaval ser citado como o evento mais importante da cidade, para 27% dos entrevistados, ele perde na frequência para as festas juninas, às quais 77% dos entrevistados citaram ter comparecido nos últimos meses, à frente de blocos de Carnaval (53%) e desfiles na Marquês de Sapucaí (30%).

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Um ponto apontado pela pesquisa nacional, levando em conta 12 capitais pesquisadas em 2017, é de um movimento de retração em todas as atividades relacionadas, à exceção de jogos eletrônicos. Para Leiva, ainda não é possível afirmar se a queda se deve a questões socioeconômicas ou se é reflexo de mudanças de hábitos causadas pela pandemia.

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