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Os riscos do diabetes para os cachorros

Veterinário esclarece dúvidas sobre a doença. Conheça também uma terapia a laser para animais e os malefícios do chocolate para os bichos

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 2 jun 2017, 12h12 - Publicado em 12 mar 2016, 01h00
cachorro
cachorro (ISTOCK/)
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Os riscos do diabetes

O cão está bebendo mais água que o normal? Fique alerta! Isso pode ser indício de diabetes. Sim, a doença não atinge apenas o homem, mas também ataca cachorros de diversas raças (como poodle, pastor-alemão, labrador, além de outras), geralmente entre 5 e 15 anos, causando até a perda da visão em casos mais avançados. “A cegueira ocorre devido ao desenvolvimento da catarata, que só pode ser retirada com cirurgia”, diz o veterinário Éric Vieira. O diabetes pode ser genético ou surgir em decorrência de infecções e má alimentação. O diagnóstico é feito através de exames de sangue e urina, e o tratamento (como aplicação diária de insulina) deve ser indicado pelo médico.

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Terapia a laser

Octávio Lisboa
Octávio Lisboa ()

O método é indicado para aliviar dores, lesões articulares como artrites e artroses, feridas na pele e até para resolver problemas odontológicos. Com todas essas promessas, o tratamento a laser está sendo cada vez mais usado em animais. A explicação é simples: de acordo com o veterinário Octávio Lisboa, especialista em aves e animais silvestres, a laserterapia tem efeito analgésico, anti­inflamatório e cicatrizante, já que aumenta a vascularização e o metabolismo celular. O número de sessões depende do caso. “Quando o animal apresenta lesões crônicas, como artrite ou artrose, ele pode precisar de até quinze sessões”, diz Lisboa. Apesar de a técnica poder ser usada em todos os bichos, há contraindicações. “A principal delas está relacionada aos tumores, porque o laser tem a função de acelerar o metabolismo e poderia estimular o desenvolvimento dessas células”, explica.

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Nem um pedacinho

chocolate

chocolate

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Se você não resiste àquele olhar pidão quando ele vê algo para comer, seja forte. Principalmente na Páscoa. Nada de dar pedacinhos de ovo de chocolate para gatos e cães. “O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e o fluxo sanguíneo, e pode prejudicar pulmões, rins e causar parada cardíaca e convulsões”, explica a veterinária Andressa Felísbino, da DrogaVet. Nos cachorros, a reação varia de elevação da temperatura a vômito e diarreia. Nos gatos, os efeitos podem ser mais graves e levar à morte. O maior problema é que os sintomas não aparecem rapidamente. “Eles demoram de seis a doze horas, o que aumenta o risco à saúde”, afirma Andressa.     

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