Versão brasileira do maior evento de gastronomia e hotelaria do mundo, que tem entre as atrações o Bocuse d’Or, espécie de Oscar da cozinha, o Sirha Rio traz novidades em sua segunda edição por aqui, em outubro. O chef Thomas Troisgros, filho de Claude, será presidente técnico do concurso. Sua missão é rejuvenescer a premiação. Dono da hamburgueria T.T. Burger e chef do Olympe, o restaurante do pai, ele falou à coluna.
Qual é o ingrediente da moda? Insetos, mas eu odeio. Simplesmente não me apetecem. Gosto muito de legumes esquecidos, como o jiló, e de insumos como língua de boi, por mais que muita gente fique chateada de ver língua num restaurante chique.
Acha que a gastronomia virou modinha demais? Os programas de TV deram uma glamurizada na cozinha, e a base está sendo esquecida. Como já dizia meu avô, “somos meros cozinheiros”. Fogão não é lugar de fama. Meu pai só foi comandar uma atração televisiva depois de 35 anos de carreira.
Sonha em abrir um restaurante seu? Não. Quero continuar na empresa do meu pai. Não tenho ambição de ser melhor do que ele, que sempre me ajudou e diz na lata quando um prato meu está ruim.
Você acredita na alta gastronomia acessível? É difícil, porque trabalhamos com ingredientes premium, talheres de design, copos de cristal. Isso não significa que a comida de um boteco não possa ser melhor que a minha. Não existe alta ou baixa gastronomia, e sim comida boa ou ruim.
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