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Lindt e Nestlé têm lotes de chocolate interditados

Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM/RJ) constatou erros de pesagem entre 34 marcas avaliadas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2017, 13h24 - Publicado em 11 abr 2017, 11h40
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  • O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM/RJ) fiscalizou produtos típicos da Páscoa, de bombons a colombas, e constatou problemas em dez lotes entre as 34 marcas avaliadas. Desde o dia 1º de março, amostras foram colhidas em 45 estabelecimentos comerciais e encaminhadas para exames de verificação de peso. Os testes seguem até a próxima quinta (13). Os itens que apresentaram 30% de suas unidades com erros individuais foram interditados nos pontos de venda. É o caso do Swiss Premium chocolate de 250g da Lindt e dos bombons sortidos com 300g, da Nestlé.

    Até agora, foram reprovados os seguintes produtos: ovo de páscoa Marvel Avengers, com 150g, da marca Garoto S/A; chocolate ao leite com crocante de amendoim com 215g da marca Garoto S/A; ovo de páscoa chocolate ao leite e branco com wafer Lacta com 530g, da marca Mondelez Brasil Ltda.; bombom recheado 5 Star 40 g da marca Mondelez Brasil Ltda.; Love Sweet Love bombom trufa de chocolate ao leite D´elicce com 92g, da marca Top Cau Indústria e Comércio de Chocolates Ltda.; chocolate ao leite D´elicce com 90g da marca Top Cau Indústria e Comércio de Chocolates Ltda.; bombons sortidos Nestlé especialidades com 300g da marca Nestlé Brasil Ltda; bombons sortidos Nestlé com 300g da marca Nestlé Brasil Ltda.; chocolate branco mesclado com chocolate meio amargo Arcor com 120g, da marca Arcor do Brasil Ltda; chocolate branco Arcor com 120g, da marca Arcor do Brasil Ltda.; e Swiss Premium chocolate – Lindt com 250g, da marca Lindt & Sprungli (Brazil) Holding Ltda..

    As empresas que tiveram seus produtos reprovados foram autuadas e têm prazo de 10 dias para a apresentação de sua defesa ao IPEM/RJ. As multas podem chegar a R$ 1,5 milhão. As informações são do jornal O Globo.

    Em nota, a Arcor esclarece que possui rigoroso controle e registro estatístico de seus processos de produção, o qual implica a pesagem periódica das quantidades de ingredientes após o produto finalizado, e que os produtos são auditados frequentemente pelas diferentes unidades do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) do país e pelo Inmetro em todas as suas operações industriais. “Ao adotar essas medidas, bem como seguir rigorosamente a legislação vigente, a empresa garante a qualidade e integridade de seus produtos, de modo a respeitar os consumidores. Neste caso, em específico, trata-se de uma ocorrência pontual e restrita que a empresa já está averiguando internamente de acordo com seus controles internos”, diz o comunicado. Para maiores esclarecimentos, a empresa coloca à disposição a Central de Relacionamento com o Consumidor pelo telefone 0800-0558450 ou pelo e-mail: aquiarcor@arcor.com

    Já a Lindt & Sprüngli esclarece que recebeu a intimação, mas que ainda não teve acesso ao laudo pericial. A empresa reforça que apresentará a defesa no prazo legal e que respeita o seu consumidor e a legislação, sujeitando todos os seus produtos a um rigoroso controle de qualidade, não havendo qualquer registro de divergência de pesos até então.

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    A Nestlé, por sua vez, que também responde pela Garoto, informa que a empresa não foi notificada da decisão e reforça que seus produtos são submetidos a um rígido controle de qualidade.

    A Mondelēz Brasil alega que também não foi notificada oficialmente pelo IPEM/RJ, ainda. A companhia afirma, no entanto, que irá analisar o caso quanto à possível variação de peso referente ao ovo Bis Meio a Meio 530g e o bombom 5Star, de 40g. “É importante destacar que a Mondelēz Brasil adota em todos os seus processos os mais elevados critérios de controle, sempre em conformidade com as exigências legais e com transparência quanto ao compartilhamento de informações referentes aos produtos com seus consumidores. Vale observar que a Mondelēz Brasil também atua respeitando os procedimentos de qualidade estabelecidos pelo Inmetro e que controla rigorosamente toda sua produção de chocolates para que esta esteja de acordo com os critérios do mesmo”, diz a empresa em nota.

    A Top Cau não se manifestou até a publicação da matéria.

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