Geng Zong, pesquisador do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, acompanhou o prontuário de 200 000 pacientes para avaliar a saúde de pessoas que não tinham a doença celíaca mas insistiam em eliminar o consumo de glúten ao seguir uma das dietas da moda. Conclusão: os indivíduos que baniram a proteína, encontrada em cereais como trigo, centeio e cevada, mostraram-se mais propensos a desenvolver o diabetes tipo 2. “Em muitos casos, alimentos sem glúten têm menos fibras, vitaminas e minerais e, por isso, são menos nutritivos. Há mais: além de serem mais caros, podem conter mais carboidratos, um dos grandes inimigos na luta contra a balança e o próprio diabetes”, alerta o médico Fabiano Serfaty, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.