Na edição 2017 do Guia Michelin, duas casas locais despontaram como novidade entre os restaurantes estrelados. Instalado no MAM, o Laguiole levou a honraria pela primeira vez. E o Oro, do chefe Felipe Bronze, que havia ficado de fora na edição anterior por ter fechado a unidade no Jardim Botânico, reafirmou sua cotação, agora baseado no Leblon. Apesar do prêmio, o estabelecimento do Aterro não tem mais à frente dos seu fogões o mestre-cuca que contribuiu para a conquista. Elia Schramm (eleito o chef revelação de 2015 no especial VEJA COMER & BEBER Rio) deixou o posto em março. “Fiquei muito feliz, sinto que cumpri meu dever, mas não esperava mesmo”, conta, surpreso, o autor de pratos que seguem no menu, como o ovo mollet com paglia e fieno (foto). A publicação distribuiu outras quatro estrelas para cariocas: Eleven Rio, Mee, Lasai e Olympe. O Bottega del Vino estreou entre os endereços com boa relação entre qualidade e preço. E o Irajá Gastrô, do chef Pedro de Artagão, limado das edições anteriores, foi citado, mas sem levar estrelas. Sinal dos tempos turbulentos que vivemos, dos 68 endereços que valem a visita listados pelo Michelin, duas casas não existem mais: o Ró e o El Gordo.